As marcas na Copa de 2014

Quando o Brasil foi escolhido como sede da Copa em 2007, houve um furor nacional pelo fato de recebermos um evento que esperávamos há mais de 50 anos,excetuando certos jornalistas bem-informados como Juca Kfouri (que conhece como poucos a sujeira do futebol), que indicou que os problemas seriam os superfaturamentos e a promessa furada de ser uma Copa da iniciativa privada. Na mosca!

Apesar do momento de protestos, a FIFA nunca ganhou tanto dinheiro com uma Copa do Mundo. Mas e as marcas que patrocinam o evento? Tem mais a ganhar ou a perder? E como as demais marcas podem aproveitar o evento?

 

A censura da FIFA aos concorrentes dos patrocinadores oficiais

A FIFA tem uma estratégia clara (e confusa para o público) dividida em três camadas: parceiros da entidade; patrocinadores globais e também locais da Copa do Mundo.

Os parceiros das três camadas tem a oportunidade de expor suas respectivas marcas para milhões de pessoas. Além de TVs de todas as partes do mundo, há ainda o público local que comparecerá aos jogos e não poderá ser impactado por outras marcas num raio de 2 Km do estádio.

Se por um lado isso parece ótimo, por outro, ainda mais nesta Copa que sofre com a contestação de grande parte da população, as marcas poderão sofrer com o efeito contrário ao seus objetivos, já que uma fração da população alega apoio destas empresas a um evento baseado na corrupção, despejo de famílias e censura. Mas essa percepção de tirania está muito mais ligada à FIFA e aos seus cartolas do que aos patrocinadores.

As marcas têm muito mais a ganhar, do que perder.

Concorrência aposta na criatividade e na viralização

Se por um lado há a proteção da FIFA, por outro há a corrente da viralização impulsionada pela criatividade dos concorrentes. Um exemplo, foi filme da Nike, “Write The Future”, vencedor do Gran Prix de Filme no festical de Cannes em 2011. Com muitas estrelas como Cristiano Ronaldo, Canavarro e Wayne Rooney, a qualidade inquestionável do comercial fez com que a Nike se tornasse a marca que mais conseguiu espaço no mundial da África do Sul.

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Nesta Copa, além da Nike, com um novo filme assinado pela Wieden + Kennedy, tivemos a excelente surpresa da Beats by Dre, que teve desde Neymar até Lyl Wayne e Lebron James. É claro que se por um lado a Nike não tem o espaço da Adidas como patrocinador oficial da Copa, esta acaba focando também em fornecer material esportivo para grandes seleções como Brasil, Inglaterra, França e Holanda, dentre outras de menor expressão.

A disputa por espaço não se limita a apenas a estas empresas e temos outras marcas de outros ramos que não têm a oportunidades de estampar o logo em uma camiseta durante a partida de um time. McDonald’s, Marfrig e Garoto são alguns dos parceiros que desenvolveram ações e produtos personalizados para o evento esportivo.

Os resultados das táticas e ações dos parceiros, poderemos avaliar melhor após o dia 13/07, data da final no Maracanã.

 

 

 

 

YouTube, Netllix e o futuro da TV

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Há cerca 15 anos, ter TV por assinatura no Brasil era motivo de alegria numa família. Canais de todos os tipos e conteúdo como filmes exclusivos, jogos de futebol e formatos de programa que não estavam disponíveis na TV aberta. Porém, surgiu o serviço de pay-per-view, que virou um abuso, tendo canais como SporTV transmitindo uma reprise no lugar de um jogo ao vivo.

Atualmente, a TV por assinatura nada mais é que um serviço convencional que muitas pessoas deixam pela fraca programação da TV aberta, mesmo ela própria não apresentando grandes novidades nos últimos tempos.

Internet e a mudança de comportamento do consumidor

Playstation 3, XBOX 360, Netflix e YouTube talvez sejam os principais responsáveis pelo começo na mudança de comportamento das pessoas quando o assunto é consumo de mídia.

O YouTube traz cada vez mais conteúdo de extrema qualidade, como é possível conferir nos exemplos dos canais Jovem Nerd, Porta dos Fundos, Desce a Letra etc. Se antes o YouTube permitia apenas vídeos relativamente curtos, agora temos programas longos e com alta resolução, podendo dar o play na TV sem aquelas granulações de vídeos em VGA.

Já a Netflix é responsável pela sacudida nas empresas de TV por assinatura que também adotaram o serviço sob demanda. Como disse executivo-chefe de conteúdo da empresa, “eles forçaram a concorrência a ir para a frente”. Como característica-chave, a Netflix adapta o conteúdo ao consumidor e não o contrário, lançando séries exclusivas com todos os episódios de uma vez.

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XBOX e Playstation foram as plataformas responsáveis pela disseminação do consumo de conteúdos online pela TV. É claro que antes disso devemos considerar  também a importância dos smartphones e tablets nesse processo, mas isso é um outro assunto.

O fato é que a convergência entre internet e TV pautará a nossa maneira de consumir mídia nos próximos anos. Canais abertos ou por assinatura não morrerão por completo, já que uma coberturas ao vivo e “costas quentes” para licenciar determinados produtos é essencial para manter estes canais vivos, mas teremos cada vez mais programas on demand e também mais mudanças nos próximos 10 anos do que tivemos desde 2003.

Enigma e Marco Civil

Uma questão importante a ser considerada: se todos deixarem assinar na TV paga, empresas como NET e Vivo continuarão a oferecer uma banda larga de qualidade para serviços como a Netflix? A questão da neutralidade da web do Marco Civil pode resolver essa questão, mas este assunto é pano para manga...

Remarketing – Estratégia, Equilíbrio e Ética

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O conceito de Remarketing é basicamente impactar um usuário que teve uma interação prévia e não concluiu uma ação desejada, podendo ser desde um simples cadastro até a conclusão de uma compra. Esse impacto pode ser feito com anúncios e e-mail marketing.

Apenas 2% dos usuários convertem compras em sua primeira visita, enquanto os outros 98% têm influência de ações de Remarketing e tomam a decisão a partir da segunda visita ao site.

Ao não ter uma estratégia de Remarketing – conhecido também como Retargeting -, muitas empresas acabam perdendo grandes oportunidades de obter melhores resultados e aquisição de novos clientes. Como contraponto, várias outras marcas acabam piorando a experiência do usuário, abusando no número de anúncios e e-mails.

Diante deste cenário, o uso do Remarketing é necessário mas a estratégia deverá visar o equilíbrio e não esquecer da ética junto aos seus consumidores.

Remarketing: displays provam eficiência

Há uma grande discussão se os displays perderam ou não eficiência a cada dia. Apesar de ter a importância bastante discutida, é inegável o quanto essa mídia influencia quando é utilizado na linha de impacto de reforço e não como mídia de primeira interação. Os displays são grandes aliados desde que não sejam abusivos e “persigam” os usuários pelas semanas seguintes.

Por quais canais posso utilizar o remarketing?

O Remarketing pode ser feito através de displays, links patrocinados e até o uso de e-mail marketing, que pode ser enviado em forma de lembrete caso o usuário não tenha concluído um cadastro ou visitado produtos e colocado apenas no carrinho.

A segmentação de listas é importante no sentido de cruzar as informações de comportamento do consumidor com o perfil do produto.

Exemplo: uma viagem da Disney é algo mais bem planejado do que comprar um livro no Submarino. Ou seja, a agência de viagens pode trabalhar com uma frequência maior em seus anúncios por ter um serviço que leva mais tempo na tomada de decisão.

Não seja as Casas Bahia na web

Uma reclamação comum entre os usuários é o quanto certas empresas abusam das estratégias de remarketing, expondo os mesmos anúncios por semanas mesmo havendo a possibilidade de o potencial comprador ter feito apenas uma simples visita ao seu site e nada além disso. Essa megaexposição é, como dito anteriormente, ruim para a experiência do usuário e faz o anunciante gastar dinheiro desnecessariamente.

Não adianta a Netflix ficar expondo anúncio de assinatura grátis se você já está logado na conta que paga R$ 15 reais todos os meses. É opção do anunciante impactar o usuário por semanas, mas o que previamente é entendido como tática de reforço, é concebido como chatice pelo por aquele que poderia ser um comprador no futuro.

E com isso, ele pode simplesmente “descobrir” a Navegação Anônima e não sofrer mais com o excesso de anúncios iguais que o persegue.

O que é Social Commerce?

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O que é o Social Commerce?

O Social Commerce é a evolução do encontro entre as Mídias Sociais com o Comércio Eletrônico e se baseia em interações de usuários de redes sociais, fóruns, grupos de compra etc., com determinados produtos ou marcas, gerando conteúdo que influencia diretamente na decisão de compra de potenciais compradores.

O Social Commerce teve início com os reviews de compradores da Amazon, – através da colaboração – mas muitas destas pessoas que escrevem suas opiniões sobre determinado produto em um site de e-commerce, são meros desconhecidos para a grande maioria e os consumidores acabam fazendo uma busca maior de informações antes da efetivação da compra. O estabelecimento do Social Commerce otimizará este processo por trazer mais credibilidade ao comprador que estará diante de opiniões mais transparentes com a integração de plataformas mais sociais.

A tendência é que as marcas integrem redes sociais às suas plataformas de e-commerce, além dos já estabelecidos botões sociais (Curtir, Tweet, Compartilhar, +1 etc.). Com essa integração, poderão trabalhar as estratégias de mídias sociais mais dirigidas para vendas, ou ainda, fortalecer o branding através de um relacionamento melhor e mais transparente, que contará com a ajuda do conteúdo gerado pelo próprio consumidor.

Para que essas marcas consigam resultados efetivos em Social Commerce, é preciso focar nos serviços de pós-vendas, já que um consumidor poderá influenciar aqueles que fazem parte de seu grupo dependendo do seu grau de satisfação. Esse comércio colaborativo acaba resultando na retenção de clientes como um excelente resultado em longo prazo.

Compartilhamento de promoções, cupons e descontos são outros benefícios que os players podem trazer aos potenciais compradores e incentivam a geração de conteúdo por parte dos consumidores.

Facebook x Google Plus

A integração das redes sociais às plataformas de e-commerce passa por uma etapa em que dois gigantes, Facebook e Google, brigam por espaço e poder na rede. Um tem a faca, o outro tem o queijo, e no final a consolidação do Social Commerce pode até ser prejudicada com isso.

As estratégias de SEO são cada vez mais afetadas por redes sociais e o engajamento dos usuários, considerando até notas dadas a um artigo e isso é realmente necessário para que o melhor resultado não seja “burlado” (black hat).

O problema é que o Google privilegia a sua rede social, que tem pouca adesão, enquanto o Facebook é fechado aos resultados de busca, sendo apenas possível encontrar perfis nos buscadores. A partir do momento que houver um direcionamento definitivo, ou seja, se os resultados do Facebook fossem mais abertos ou fosse possível integrar um perfil com um blog, por exemplo, poderia haver uma consolidação mais veloz do Social Commerce e uma integração que geraria não apenas o seu estabelecimento, mas ganhos para outras áreas do Marketing Digital como Links Patrocinados, SEO, Marketing de Conteúdo e Métricas.

7 Dicas de E-mail Marketing para o seu E-Commerce

Melhore seus resultados de e-mail marketing

Melhore seus resultados de e-mail marketing

Cada vez mais, os provedores criam atualizações para enviar contatos de mailings comprados direto para a lixeira do consumidor que nem sabe que sua loja existe. Afinal, os Spammers estão à solta e é preciso cada vez mais refinar os filtros para as mensagens autorizadas chegarem à caixa de entrada do usuário.

A melhor forma de se trabalhar com isso, obviamente, é obter contatos que optaram em receber o seu e-mail. Seja por uma compra anterior ou interação em alguma promoção, a empresa precisa ter um contato prévio com o seu consumidor.

Para melhorar os seus resultados na campanha de e-mail marketing, você pode seguir algumas dicas importantes de e-mail marketing.

1) Segmentação da Lista de Contatos

Afinal, para que gastar tempo e dinheiro com e-mails que contenham ofertas de videogame e eletrônicos de última geração, se o seu consumidor só comprou livros em sua loja? Filtre!!! Além de torrar a paciência dele, você pode perder um fiel comprador de livros.

Isso pode ser resolvido de uma maneira simples e rápida: na página de cadastro, ao perguntar se o usuário deseja receber e-mails com ofertas, é recomendável perguntar também as categorias de interesse (Brinquedos, Livros, Eletrodomésticos etc.).

2) Cuidado com a Frequência

Qual tipo de pessoa gosta de receber 3 ou 4 e-mails por dia da mesma empresa?! Dê a opção também na página de cadastro ao usuário, já que se ele não optar por sair dos contatos com essa avalanche chata, seu e-mail se tornará paisagem na caixa de entrada. Lembre-se: MENOS É MAIS!

3) A importância do Assunto do E-mail

O assunto do e-mail é uma das coisas mais importantes para a melhorar taxa de abertura. Seja direto, criativo e não engane o seu consumidor. Se é uma oferta com desconto, deixe claro qual produtos e marcas são oferecidos para que ele abra e não se decepcione.

Isso não quer dizer que você deve seguir o padrão do mercado e escrever o óbvio no assunto. Apenas não seja “criativo demais” no sentido de acabar enganando o consumidor quando este abrir o e-mail marketing e ver que o conteúdo nada tem a ver com o assunto.

Além disso, evite termos como Hospedagem, Vagas Abertas, Gratuito, Dinheiro ou $ etc.

5) A força do Remarketing

A força do Remarketing é comprovada em campanhas de Links Patrocinados, Mídias Sociais e, claro, E-mail Marketing. O Ecommerce News publicou uma notícia  sobre empresas que enviam e-mails após abandono de carrinhos e o quanto isso aumenta a receita das empresas, já que os consumidores que voltam e convertem, costumam adquirir mais itens do que tinham deixado no carrinho.

6) Testes: Use e Abuse

Fazer os testes A/B é muito importante para que você veja qual tipo de layout, conteúdo e call-to-action gera mais conversões. O teste A/B deve ser constante e você nunca chegará ao e-mail perfeito, já que com o tempo cada modelo de e-mail pode “cansar” e se tornar ultrapassado para o usuário.

7) No final, o ROI é o que importa

Após todas essas dicas de e-mail marketing, a principal informação que você deverá dar o devido valor será o ROI. Não adianta taxa de abertura se o ROI continuar o mesmo. Não adianta melhores resultados com testes A/B se o faturamento continua na mesma. Claro que com isso você pode ter outros insights e tirar a conclusão de que apesar de a taxa de abertura ter aumentado, talvez o preço, condições de parcelamento ou até erros no site prejudicaram um ROI mais qualificado, afinal, o ROI englora outros fatores e o certo é comparar com outros canais como Links Patrocinados, SEO etc.

Boa sorte em suas campanhas!

Gamification e o engajamento premiado

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Afinal, o que é Gamification? Tendência ou bullshit? O termo que nasceu em 2002 e se popularizou em 2010, tem o crescente interesse de empresas por esse conjunto de técnicas que podem trazer grandes resultados. Gamification não se encaixa apenas no ramo corporativo, podendo ser aplicado à educação, saúde, meio-ambiente, programas governamentais e muitas outras áreas.

A verdade é que Gamification vai em direção do fator que as marcas mais buscam nos dias de hoje: Engajamento de Qualidade.

O que é Gamification?

Gamification é a aplicação de técnicas e design de games em plataformas que não são games, influenciando e buscando o engajamento dos participantes. Confuso? Basicamente é oferecer recompensas, prêmios e interação aos usuários e participantes alinhando cooperação e competição ao mesmo tempo. Mas isso é o chavão e dá pra ir bem mais afundo…

Atenção: Gamification não tem nada a ver com Advergaming, que é a criação de games para fins publicitários, como confundiu o gerente de marketing nesta notícia aqui.

Gamification: Conceito novo, ideia antiga

O objetivo comum das técnicas de Gamification é, como dito, o engajamento. Quanto mais interação por parte dos participantes, mais resultado positivo para o projeto. Seja para treinamento de funcionários de um hospital ou a aplicação em um fórum externo de uma empresa como a LG, Gamification nada mais é o que toda empresa sonha na web: obter interação de qualidade.

Engajamento de qualidade não é quantos likes e compartilhamentos você tem no Facebook, é avaliar as métricas mais profundamente e não ter medo de encarar a realidade do quanto o seu consumidor se importa com você. É intrínseco no Digital!!!

Apesar de parecer mais uma palavra criada pelo povo novidadeiro de marketing, a realidade mostra o quanto projetos de Gamification podem ser rentáveis para as empresas. A difusão do conceito ajuda a reforçar a era em que as companhias aceitam ouvir mais funcionários e consumidores, já que isso é um caminho sem volta, apesar da resistência de algumas empresas mais tradicionais que não entendem que este processo é irreversível.

Um projeto com Gamification aplicado e bem planejado trará ganhos financeiros à longo prazo para a empresa. Afinal, o “engajamento de qualidade”, que citei como fator a ser buscado, nada seria se o ROI estiver no chão.

Foco na Estratégia

O cenário é criar um projeto que foque no relacionamento e que incentive e influencie os participantes a colaborarem o máximo possível de acordo com aquilo que a empresa quer. Recompensas como classificações, pontuações, medalhas (badges) são os conceitos extraídos dos games que farão os participantes terem mais interação e, consequentemente, direcionarão o projeto para o sucesso.

Essas recompensas não precisam ser materiais e é até melhor que sejam destacadas no ambiente em que todos estejam presentes (fórum, blog, aplicativo etc.). Mas é interessante pensar que dependendo do tamanho do projeto, é até legal criar concursos e premiar usuários ao fim de determinado período com um produto, por exemplo, dependendo do alto nível de colaboração entre os usuários.

O importante é pensar como isso tudo pode trazer ganhos para empresa, para os participantes (funcionários, fornecedores ou consumidores) e a importância do legado que isso pode deixar em um longo prazo, caso seja um projeto importante para a marca.

A importância do conteúdo e a integração com SEO e Social Media

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Como integrar o conteúdo com SEO e Social Media? É claro que papo de ON e OFF já é quase que uma coisa do passado, pois marketing é marketing, publicidade é publicidade e vice-versa, parafraseando o ex-jogador Jardel. Mas a questão aqui é a discussão dentro do ambiente digital e como podemos alinhar SEO, Social Media, Marketing de Conteúdo e até outras áreas do Digital.

Fácil não é, mas focar na qualidade e esquecer um pouco a quantidade é fundamental se a sua empresa está na estaca zero.

A ascensão do Marketing de Conteúdo, que é mais velho do que pensamos

Lendo um artigo no blog do Jeff Bullas, fica claro que ainda temos a mania e “encontrar novos conceitos” quando tais ferramentas/ideias são coisas bem antigas. No post, ele expõe o quanto o marketing de conteúdo é antigo e disponibiliza o link de um infográfico desenvolvido pela CMI onde há materiais desenvolvidos nos idos de 1900.

Palestras, folhetos , guias e publieditoriais podem todos ser enquadrados como marketing de conteúdo e isso tudo acontecia bem antes do Boom da Internê.

Quando o Itaú desenvolve um canal no Youtube com informações e dicas sobre investimento, isso pode ser considerado como conteúdo de qualidade, mesmo que tenha menos views/likes que o post do Guaraná Antártica que há uma foto no Facebook dizendo: “Quem ama sexta-feira, compartilha, e quem ama segunda-feira, dá joinha”. Isso é apenas uma postagem que gerará umas centenas de likes e engajamento de pouca qualidade (mas que também é válido para exposição da marca e fluxo da fanpage).

Marketing de conteúdo é baseado em informações relevantes para o seu público e mesmo que seu post/vídeo tenha 2 anos, haverá pelo menos uma parte que poderá ser aproveitada pelos seus target. No caso do Guaraná Antártica, o post foi bom para aquele momento e ponto. Ninguém lembrará amanhã e deve haver uma variação para esse tipo de postagem e aqueles úteis e relevantes. Faça a pergunta:

“Isso será importante para o meu público em algum momento?”

Mais uma vez: foque na qualidade e esqueça a quantidade!

A integração entre SEO, Marketing de Conteúdo e Mídias Sociais

Partindo do ponto que seu cliente tenha um blog, é importante trabalhar com uma frequência pré-determinada de postagem, já definida em um planejamento prévio. A Coca-Cola tem um produto que a leva ter mais histórias que a Ernst & Young e pode contar histórias envolvendo a marca todos os dias com os mais derivados temas. Mas isso não quer dizer que a empresa de auditoria financeira não possa ter um trabalho de marketing de conteúdo tão bom quanto o do refrigerante preto.

Partindo do ponto que Ernst poste duas vezes por semana em seu blog e tenha perfis em redes sociais como Facebook ou Twitter, será necessário trazer informações de mercado relacionadas aos seus serviços e produtos (mas não tornar o perfil um veículo de mídia). A empresa não deverá focar só nas duas Redes Sociais mais conhecidas atualmente, podendo explorar fóruns, Slideshare e outros canais de interesse de seu público corporativo.

Social Media como SAC é de extrema limitação e há muitos caminhos para serem explorados: enquetes, infográficos, anúncios patrocinados etc. É oportunidade que não falta mais e é só decidir se aquilo é realmente importante para o seu negócio ou investir no treinamento da equipe de vendas terá um retorno melhor.

E pulando pra SEO, isso tudo vai ser importante e refletirá nos sites de busca: Conteúdo de Qualidade, Relevância e Engajamento o colocará no topo, independente se o seu texto não foi escrito por um jornalista especializado em SEO. Pense na latência que o seu post pode ter.

Ainda há outros temas importantes em Digital como e-mail marketing, design e usabilidade, mas aí é assunto para um livro e esse post serve apenas como ponto de partida.

Pense no futuro

Criar conteúdo não é tarefa fácil, ainda mais de qualidade. Procure pensar em assuntos que terão relevância e podem gerar dúvidas em seus clientes a qualquer momento em que ele mesmo afirmará: “Nossa! Não sabia disso!”, e associará a sua marca à informação relevante.

Planeje a campanha e foque em que tipo de público pretende chegar e quais são seus objetivos. Ter o caminho das pedras (planejar!) já é um grande e passo para que você possa criar conteúdo relevante.

Leva tempo? Pense nos resultados e terá mais motivação. =)